A 4º Coordenadoria Regional de Perícias (4ª CRP/IGP-RS), sediada em Passo Fundo, esteve representada no curso de capacitação da Patrulha Maria da Penha, realizado na última semana, naquele município do Planalto Médio gaúcho. Os Auxiliares de Perícias do Posto Médico Legal (PML), de Passo Fundo, André Fabiani Monteiro, Andressa Feldmann Nery e Edemar Alves, indicados pelo chefe dos PML daquela Coordenadoria, Perito Médico-Legista Cleber Fagundes, freqüentaram os quatro dias de atividades.

O curso contou, também, com a presença da Coordenadora Regional da 4ª CRP, Perita Criminal Rita de Cássia Silveira, nas solenidades de abertura, encerramento e entrega dos diplomas aos alunos.

O curso promovido pela Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP/RS) capacitou ainda 46 policiais militares para a atuação na Patrulha Maria da Penha. A proposta da Patrulha Maria da Penha é realizar visitas às residências das vítimas de agressões domésticas e acompanhar as mulheres em um atendimento pós-delito, encaminhando as vítimas, em caso de necessidade, aos locais designados para atendimento de mulheres em situação de violência.
A ação faz parte do projeto de fortificação da rede de atendimento à violência doméstica, criado pela SSP/RS. Além disso, são vinculados ao projeto órgãos da segurança pública como Polícia Civil, Instituto Geral de Perícias e Brigada Militar em sintonia com a Secretaria de Políticas para as Mulheres.

A Patrulha Maria da Penha agindo no pós-delito, protege as mulheres vítimas de violência doméstica, fiscalizando o cumprimento das medidas protetivas de urgência solicitadas, orientando, esclarecendo dúvidas e  encaminhando à rede de proteção local. A Patrulha Maria da Penha será instalada até dezembro no município de Passo Fundo.

O curso de capacitação ministrou aulas sobre a Lei 11.340 (Lei Maria da Penha), os desafios e nuances. Além disso, foram repassadas noções sobre local de crime, prestação de depoimento sem dano, sexologia forense, estatística, psicologia da violência, policiamento comunitário, direitos humanos, dentre outros conceitos. A finalidade da capacitação é trazer aos operadores da Segurança Pública uma noção aprofundada sobre a violência deste gênero e as formas de lidar com ela.

Para Anita Kieling, assessora de gabinete da SSP/RS, “o curso é necessário para que os agentes entendam todo o contexto da violência contra a mulher, porque uma mulher pode estar voltando para o agressor. A Patrulha Maria da Penha veio para cobrir uma lacuna que havia no cumprimento da Lei Maria da Penha, que é o monitoramento das medidas protetivas”, afirmou. “A Patrulha entra em uma rede da qual fazem parte a Delegacia de Atendimento à Mulher, os centros de referência, o Ministério Público, Defensoria Pública e o Judiciário. O papel da segurança pública tem um início, meio e fim, mas para que a mulher possa livrar-se do agressor. Estes outros serviços, quando falamos em autonomia e empoderamento das mulheres, é neste sentido, que elas têm direitos e podem exercer estes direitos”, finalizou ela.

Texto – Ascom IGP/RS em 29/10/2013

Fotos: 1º Ten QTPM Otilia Silvana Savian Juliani(3º RPMon/BM Passo Fundo)       

A equipe de voleibol formada por homens e mulheres do IGP conquistou a terceira colocação no torneio alusivo à Semana do Servidor 2013. A competição, organizada pela Secretaria de Administração e Recursos Humanos do Estado reuniu equipes de diversas Secretarias e órgãos públicos estaduais, nas modalidades de voleibol e futsal.
Os jogos finais e a cerimônia de premiação ocorreram na noite da última quarta-feira (23), no Ginásio da Academia da Brigada Militar, em Porto Alegre.
Além das partidas decisivas foi disputado um jogo amistoso de futsal feminino, reunindo as servidoras do Instituto-Geral de Perícias e da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM).

A equipe mista de voleibol que alcançou a terceira colocação, representando o IGP, contou com a participação dos seguintes servidores:

MARCIO ROBERTO DE LUCA
TIAGO SANTOS CARVALHO
BRUNA SCHMITT
CLEBER RICARDO TEIXEIRA MULLER
AQUILÉIA JAQUELINO GIROTO
PAMELA KIRYAN SOUSA SAES
ADRIANO BARCELLOS PINHEIRO
ALEXANDRA MARIA SILVA E SILVA
CARLOS EDUARDO DO PRADO MARQUES
MARCELO ZIN
TAINÁ PORTELA

Na próxima segunda-feira, 28 de outubro é  Dia do Servidor Público.

Texto – Ascom IGP/RS
Foto – IGP/RS           

Antes da inauguração oficial a Sala Lilás já presta serviço à comunidade de Santana do Livramento, oferecendo esclarecimentos sobre a prevenção do câncer de mama. No dia 23 outubro cedeu espaço à Secretaria Municipal de Saúde para a palestra da enfermeira Raquel Martins Pinheiro. A matéria completa pode ser conferida no Jornal A Platéia do dia 24 de outubro-pág 8.
A inauguração oficial da Sala Lilás será no próximo dia 31, na sede da 7ª CRP, do Instituto-Geral de Perícias, na Rua Silveira Martins, 336.

ASCOM/IGP-25/10/2013

O Instituto-Geral de Perícias, em parceria com o projeto Rede de Atendimento da Segurança Pública para o Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar, inaugura em Santana do Livramento, no final deste mês, 31, às 14 horas, a Sala Lilás, na sede da 7ª Coordenadoria Regional de Perícias (CRP), Rua Silveira Martins, 336, Centro. A solenidade contará com as presenças do Secretário Airton Michels, da Segurança Pública, Ariane Leitão, da Secretaria de Políticas Públicas Para As Mulheres, do Prefeito de Santana do Livramento, Glauber Lima, do Diretor-Geral do IGP, José Cláudio Teixeira Garcia, e demais diretores, da Coordenadora Estadual da Sala Lilás e Corregedora-Geral do IGP, Andrea Brochier Machado, do Coordenador da 7ª CRP, Leandro Nin Tholozan, e autoridades do município.

 

Santana do Livramento será o segundo município gaúcho a ter uma Sala Lilás. O novo serviço funcionará na 7ª Coordenadoria Regional de Perícias, que atende também os municípios de Aceguá, Alegrete, Bagé, Barra do Quarai, Dom Pedrito, Itaqui, Lavras do Sul, Maçambará, Manoel Viana, Quaraí, Rosário do Sul e Uruguaiana.  A coordenação da 7ª CRP é do perito médico-legista Leandro Nin Tolozan, e a responsável técnica pela Sala Lilás é a assistente social Eleonora Machado Gonçalves.

 
A inauguração terá como atração especial a apresentação do Grupo Tradicionalista Anita Garibaldi, em que as meninas costumam se vestir em tons de lilás. A homenagem simboliza a acolhida da comunidade ao novo serviço, que tem a perspectiva de modificar a realidade em relação à violência contra a mulher.
Na Sala Lilás, as mulheres têm total privacidade, enquanto aguardam o atendimento para a perícia física são recebidas pelo serviço psicossocial e podem fazer o retrato falado digital.
A perícia física compreende o exame de lesões e a coleta de material biológico para exames periciais. O serviço psicossocial foi criado para ajudar as vítimas de violência doméstica e familiar e de abuso sexual. Assistentes sociais reúnem informações sobre as condições sociais dos usuários e, a partir delas, fazem um melhor encaminhamento à rede social de proteção. O retrato falado digital, por sua vez, é feito no Photoshop. A vítima é atendida por profissionais qualificados.

Ainda se usa um kit padronizado de coleta de material para vítimas de agressão sexual e são oferecidas vestes íntimas descartáveis. Assim a mulher não precisa se constranger enquanto a lingerie original – muitas vezes contendo vestígios de sêmen do agressor – é recolhida e encaminhada para análise com as demais amostras coletadas. O kit de coleta de material para vítimas de agressão sexual já está sendo utilizado nos 36 Postos Médico-Legais do RS. A padronização do kit de coleta para as vítimas de agressão sexual, foi desenvolvida também pelo IGP, através do Departamento de Perícias Laboratoriais (DPL) e do Departamento Médico-Legal (DML).

Além do atendimento 24 horas, o Instituto-Geral de Perícias, (IGP) trabalha na qualificação dos dados e na análise estatística da violência doméstica e familiar. É utilizado um software desenvolvido especialmente para gerenciamento, controle e emissão dos trabalhos periciais, com recorte de gênero e controle do número de casos de agressões.
A Coordenadora Estadual da Sala Lilás, Corregedora-Geral do Instituto-Geral de Perícias, perita Andrea Brochier Machado, salienta que “o objetivo do acolhimento e do atendimento é mudar a perspectiva do olhar sobre a mulher vítima de violência, para que não seja mais tratada como um acréscimo às estatísticas criminais, mas sim um sujeito que deve retornar à vida e ser protagonista na reconstrução da auto-estima e do autovalor”.
A iniciativa da Sala Lilás integra também as ações do Governo do Estado, em parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República. No dia 26 de setembro foi assinado o ato de adesão ao programa do Governo Federal "Mulher, Viver sem Violência". Participaram do ato, que ocorreu no Palácio Piratini, o governador Tarso Genro e a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Eleonora Menicucci.

Por que Sala Lilás?
A cor Lilás foi escolhida para homenagear 129 mulheres queimadas vivas, em uma fábrica de tecidos em Nova Iorque, em 8 de março de 1857, por reivindicarem um salário justo e a redução da jornada de trabalho. A polícia acabou por trancar as portas da fábrica e colocar fogo no imóvel. No momento do incêndio, era confeccionado um tecido de cor lilás, origem da cor do movimento pelos direitos da mulher em todo o mundo, e também pelo motivo dos corpos carbonizados dessas mulheres ficarem com tons de lilás.