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SÉRIE PERITO EM DESTAQUE - UMA RELÍQUIA ENCONTRADA NO DML
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Numa das muitas visitas do diretor-geral do IGP, perito criminalístico Cleber Ricardo Teixeira Müller, ao Departamento Médico Legal (DML), tivemosImage  acesso a uma peça histórica de valor inestimável e que, na celebração dos 18 anos do IGP/RS apresentamos aos leitores deste site. Por ocasião de pesquisa e busca de documentos no arquivo do DML, funcionários encontraram sob uma pilha de pastas antigas um livro de registros datado de 1921. A caligrafia de primeira qualidade, naturalmente através de caneta-tinteiro, a grafia característica do idioma português arcaico e a revelação de como procediam os antigos peritos médico-legistas, na segunda década do século passado. É como se o tempo retrocedesse em 94 anos, quase um século.
 
 O próprio livro, na primeira página já evidencia o aspecto de uma relíquia:
ImageLIVRARIA AMERICANA
CUNHA, RENTZSCH & Cia.
Andradas, 363 – Porto Alegre

A Livraria Americana era uma empresa de artes gráficas tradicional na cidade de Porto Alegre e tinha sede na esquina das ruas General Câmara com aImage  Andradas (Rua da Praia). Na foto em preto e branco(1898) aparece a casa ocupada pela livraria, desde a fundação.
No início do século XX foi construído um grande edifício no mesmo local como mostra a segunda imagem colorida (1910). Na parte térrea funcionava a livraria e, nos andares superiores, parte do tradicional Hotel Vienna.
A foto mais recente mostra o edifício da antiga Livraria Americana nos dias atuais. O prédio ainda mantém a arquitetura original.

Na capa, a finalidade da brochura: GABINETE MÉDICO-LEGAL DA CHEFATURA DE POLÍCIA – AUTOS DE NECROPSIA E VERIFICAÇÕES DE ÓBITO.
A data do registro é 30 de novembro de 1921, uma quarta-feira, à noite. O exame relatado naquela data se apresenta nestes termos, em alguns trechos:

AUTÓPSIA

Encontraram às vinte e uma horas do dia 30 de novembro de 1921, em decúbito dorsal sobre a mesa central do necrotério da Santa Casa o cadáver Image de um indivíduo de cor brancade dezessete anos de idade, presumíveis, trajando um terno de casimira de cor preta, camisa com colarinho mole e gravata preta, calçando botinas pretas e que pessoas presentes reconhecem ser o de A.R.M.L, transportado do prédio número 243 da rua Voluntários da Pátria, para este necrotério a fim de ser necropsiado. Despido o cadáver é em seguida retiradoda região abdominal um aparelho curativo, feito com gase, algodão e ataduras...


Mais adiante. Na seqüência do laudo de necropsia, o legista descreve uma sutura:

“...ajustados por quatorze pontos de sutura. Retirados esses pontos de sutura, verificam que as camadas subjacentes da parede abdominal do ventre também se acham suturadas. A inspeção interna levantado o plastrão toraxico-abdominal verificam sufusões sanguíneas do cólon transverso e uma perfuração do meso-cólon suturados com pontos de categute*; uma sutura longitudinal ao nível do duodeno, uma sutura transversal ao nível do jesuno; uma sutura ao nível do mesentério; duas perfurações não suturadas ao nível da parte terminal do cólon descendente; ao nível do osso ilíaco uma sutura na parede anterior e outra na parede posterior deste segmento do intestino. Em relação com este ferimento um ferimento circular no peritônio seguindo-se o trajeto que atravessa o músculo..., o osso ilíaco, notando-se pela palpação na parte  superior da região glútea esquerda ao nível da espinha ilíaca superior anterior esquerda e doze centímetros para trás desta, um corpo estranho situado debaixo da pele que extraem em seguida e verificam ser uma bala blindada como as que se usam nas pistolas automáticas Browning* e a vista destas lesões constatadas dos órgãos da cavidade abdominal podem reconstituir o percurso, do ferimento de bala cujo orifício de bala é situado na região mesogástrica seguindo numa direção através dos órgãos abdominais de cima para baixo, de dentro para fora, até a parte superior da região superior da região glútea esquerda, onde foi encontrada a bala. Nenhuma lesão foi encontrada nos órgãos da cavidade toráxica sendo, porém, digno de nota o estado exangue (ensangüentado) em que se encontra o cadáver, quer pelo exame da pele, das mucosas e dos órgãos internos. E sendo as lesões constatadas suficientes para explicar a causa da morte dá por terminada a presente necropsia e responde aos quesitos da seguinte forma: ao primeiro, sim, houve a morte; ao segundo, hemorragias produzidas por ferimento penetrante do ventre por arma de fogo carregada com bala; ao terceiro, não; ao quarto, sim; aos quinto, sexo e sétimo, o ferimento era por si mortal.

Assinados: Doutores JACINTHO GODOY GOMES E JOÃO PITTA PINHEIRO FILHO

ImageJacintho de Godoy Gomes (1886-1959) Natural de Cachoeira do Sul, psiquiatra de destaque na primeira metade do século XX, fundou uma das maiores clínicas de psiquiatria do sul do País. Em 1911 formou-se em Medicina. Em 1913 tornou-se funcionário público e interessou-se por Medicina Legal sob influência do Dr. João Pitta Pinheiro Filho (avô do Prof. Manoel Albuquerque Pitta Pinheiro). De agosto de 1913 até 1924 foi médico-legista da Chefatura de Polícia.

*Categute é uma espécie de fio, elaborado com intestino de animais e que servia para a realização de suturas em procedimentos cirúrgicos antigos.

*Browning é uma pistola de fabricação belga,  semi-automática de calibre 9 mm e ação simples (single-action), baseada em ideias concebidas eImage patenteadas em 1922.

Quatro dias depois, 04 de dezembro de 1921, um domingo,  foi feito o registro seguinte. Porém, ao contrário do anterior, o exame necroscópico não foi completo. Fica clara a verificação do óbito e a causa da morte atestado mediante observação in loco.

Nome: F.P
Idade: 28 anos
Estado(civil): Solteiro
Naturalidade: da Espanha
Cor: Branca
Profissão: empregado do Porto
Residência: Rua Duque de Caxias, 45

Encontrado morto em sua residência, amolhado num esquife.
Lugar onde é examinado: na própria residência
Causa da morte: fratura do crânio.
Circunstâncias especiais: o paciente trabalhava ontem à tarde em um guindaste, nas obras do Porto, à Praça da Harmonia, quando sucedeu bater-lhe um braço deste na cabeça, atirando-o à água. Retirado desta e atendido por profissionais que tentam despertar-lhe a vida, improficuamente, verificando a morte. Hoje examinado apresenta infiltração edematosa e equimose de coloração azulada em ambas as pálpebras e um ferimento contuso medindo nove centímetros de comprimento na região fronto-parietal direita, vendo-se uma fratura completa do osso parietal direito. Sendo clara a causa da morte, dispensa-se a autópsia.
Data: 4 de dezembro de 1921
(Assinado: Dr. Pitta)

Nota complementar: esta verificação foi reduzida a auto de necropsia, declarando-se o que consta nas circunstâncias especiais e com as seguintes respostas aos quesitos:
Ao primeiro, sim; ao segundo, fratura de crânio; ao terceiro, não; ao quarto, sim; aos quinto, sexo e sétimo, a lesão era por si mortal.


ImageA foto ao lado mostra o início da Rua Duque de Caxias onde ocorreu essa verificação de óbito. A numeração antiga, 45, do lado esquerdo deve ter sido uma casa demolida para a construção de um edifício. Atualmente, a rua
Duque de Caxias inicia no número 153. Ao fundo se vê a Praça da Harmonia, citada no texto. Trata-se da Praça Brigadeiro Sampaio, próxima à Usina do Gasômetro.


Texto e produção – Norberto Peres – em 21/07/2015
Ilustrações - Google e Google Maps      
 
SÉRIE PERITO EM DESTAQUE - perito criminalístico NÉLSON VASCONCELOS
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O PERITO QUE FOI ATÉ CANDIDATO A GOVERNADOR DO RS
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NÉLSON CARVALHO VASCONCELOS é o que se pode chamar de um homem “de bem com a vida”. Sorriso constante, bem humorado, sereno e nitidamente um apaixonado pela existência humana. Aliás, seja nos artigos sobre qualquer assunto, seja nas mensagens pessoais ele costuma encerrar com a expressão “Viva a vida!” Nelsinho, como é conhecido pela legião de amigos e amigas é um amante da natureza e um partidário das causas de defesa do meio ambiente, ecologia, essas coisas.
Porém, mais de um terço da vida ele dedicou à perícia criminal, à perícia em locais de crime, acidentes de trânsito, etc... Chegou à aposentadoria por tempo de serviço ao IGP. Uma das muitas habilidades deste gaúcho de São Francisco de Paula, advogado formado pela Universidade Ritter dos Reis desde 1980. Biólogo graduado na Unisinos em 1971 e que começou a atuar na perícia criminalística em 1972, quando a formação ainda era através da ACADEPOL (Academia da Polícia Civil). E para quem já havia sido registrado como corretor de Imóveis, Jornalista, locutor de Rádio e TV e popularizado como ambientalista, formou-se recentemente psicanalista.
Por falar em ambientalista, foi nessa linha que Nelsinho chegou a disputar uma vaga ao Palácio Piratini, nas eleições de 1998. Dois anos depois (2000) tentou ser prefeito de Porto Alegre; em 2002 buscou uma vaga na Assembleia Legislativa e, em 2006 queria uma cadeira no Senado.
Quantos votos obteve em cada eleição?
“Não me interessa, os dados estão lá no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) pra quem quiser saber. Pra mim valeu a experiência de conviver com pessoas da classe política, o que veio a somar na minha bagagem de vida” – explicou Nelsinho, sem deixar de sorrir.

O ESCRITÓRIO NO ESTILO NÉLSON VASCONCELOS

ImageBem no Centro Histórico de Porto Alegre, pertinho da Praça da Matriz (Palácio Piratini, Palácio da Justiça e Assembléia Legislativa) fica o escritório do advogado Nélson Vasconcelos. Um espaço acolhedor, peças de tamanho reduzido, mas decoradas com muito bom gosto e impregnadas da própria personalidade do dono.
Muitas e muitas folhagens, esculturas de animais, inclusive uma dessas cobras verdes encontradas na beira de açudes e rios. Acima deles, dois bustos que denotam a identificação com as escolas psicanalíticas: Sigmund Freud e Jacques Lacan. Aliás, a mais recente graduação dele foi em psicanálise. Quem tiver o prazer da convivência com o Nelsinho há de perceber nele o desejo constante de compreender a mente humana, captar as reações que deixam transparecer o estilo de cada um.

Na parede do corredor, entre o gabinete de atendimento e a sala de trabalho, Nelsinho exibe com orgulho a lembrança de uma das celebridades da perícia criminal do RS. Um quadro com imagens esculpidas em madeira e, do lado direito uma mensagem manuscrita pelo Professor Eraldo Rabelo, cuja figura já focalizamos nesta série de reportagens da “Perícia em Destaque”. Rabelo tinha a incrível capacidade de escrever da direita para a esquerda, ouImage seja, no sentido contrário. Para entender o que está escrito só utilizando um espelho. Segundo o próprio Nelsinho, o melhor de todos os peritos criminalísticos que conheceu. e ensinou muitas gerações de profissionais da área. E com o próprio Nélson conviveu na ACADEPOL, ambos lecionando em cursos de formação. Aliás, mais adiante uma história a esse respeito.

OS 'CAUSOS' DO NELSINHO
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O bom humor de NÉLSON VASCONCELOS é tão flagrante que se pode creditar a ele a habilidade de um contador de histórias engraçadas. Também casos que misturam tragédia, presença de espírito, coragem e até mesmo humildade sincera. Por exemplo, este fato aconteceu no ano de 1957, quando Nelsinho tinha apenas 12 anos de idade:
 
“Meu pai levou-me até a porta do Palácio do Governo, em Porto Alegre, e me disse:
- Guri, vai lá dentro e pede uma bolsa de estudos para o Governador Brizola.
Eu, de bombachinhas tingidas de marrom (feita com tecido retirado da confecção de sacos de açúcar), entrei no Palácio do Governo sob o olhar
Image curioso de todos quantos estavam em meu caminho e disse que queria falar com o Governador.
Rindo, o pessoal me conduziu até Leonel Brizola. Depois de conversar um pouquinho comigo, encaminhou-me ao Dr. Malheiros, que lá se encontrava, dizendo-lhe que “providenciasse uma bolsa de estudos para esse guri”.
O Secretário da Educação chamou meu pai, e me entregou um papel, me dizendo:
-Eis sua bolsa de estudos. (Nossa! Ali estava a garantia de que o “ginásio” estava à minha disposição no Colégio Marista São Luís, de São Leopoldo-RS).
Saí frustrado, pois pensava que bolsa de estudos fosse uma pasta cheia de livros...”

Imaginem uma criança com 12 anos de idade entrando no Palácio Piratini para falar com o Governador.

Pois a coragem do menino era mesmo um traço da personalidade que se formou até a fase adulta. Uma vez formado em Ciências Físicas e Biológicas, o jovem Nélson Vasconcelos foi convidado para lecionar Biologia na Escola de Polícia do RS (ACADEPOL), dando aula para aqueles policiais oriundos da Guarda Civil, da Guarda de Trânsito e da Polícia de Choque. Na verdade, o curso era uma oportunidade para que os policiais galgassem as carreiras de Investigador, Escrivão e Inspetor de Polícia. Um sucesso!
Muitos foram aprovados no Exame Supletivo, em concursos públicos e até em vestibulares para o Direito.
Mas para o Nelsinho, a lembrança da primeira aula não é boa...

Image“Lá estava eu perante uma turma de 50 experientes policiais, cansados do perigoso trabalho diário. Seria a primeira aula de Ciências Físicas e Biológicas, a iniciar pelo Corpo Humano. Teria à minha disposição quatro períodos de 45 minutos cada.
Passara uma semana inteira preparando aquela aula. Iniciamos.
Acho que eu parecia uma “metralhadora giratória” e o tempo não fluía.
Quando superei os 15 minutos já havia ministrado tudo que sabia sobre o Corpo Humano. Pela primeira vez havia compreendido o sentido de eternidade e ainda faltava vencer mais do que três períodos e meio de aulas.
Eles, atônitos com aquela tempestade de corpo humano e eu desesperado para ver o final daquilo.
Penso que essa foi a primeira frustração da minha vida. Achava que, para professor, eu serviria.
Pedi-lhes licença e precipitei-me ao gabinete da direção, já pensando em demissão.
Mas o diretor de então, com um sorriso paternal, “cantou a pedra”:
- Nelson, volta lá, conta isso que aconteceu como se fosse uma piada, conversa com eles e reinicia toda a aula. Mas tudo com muita calma, falando da tua vida, da vida deles e por aí vai...
Foi a maior aula de didática que recebi em minha vida!
Aliás, passaram-se os demais períodos e eu não havia ministrado um terço do que preparara para aquela noite. Com perdão pela falta de humildade, nascia um bom professor”.


O destino haveria de fazer cumprir essa “profecia”. Nelsinho, professor de Biologia, tornou-se um dos mais conhecidos talentos, de um dos cursos pré-vestibulares mais famosos de Porto Alegre.
E a perícia criminal?
Nelson Vasconcelos passou 25 anos periciando locais de crime e acidentes de trânsito.
Perguntei a ele sobre o impacto psicológico das tragédias, de tanto sangue e violência.
Sabem o que ele me respondeu?
“Vendo aquela desgraça toda eu tinha três opções: virava alcoólatra, dava um tiro na própria cabeça ou relaxava, procurando fazer meu trabalho da melhor maneira possível. Escolhi a terceira”.


O CASO DO CORAÇÃO

Sinceramente, ao perguntar ao perito criminalístico aposentado NÉLSON VASCONCELOS, de tantos plantões e atendimento a locais de crime e de morte, qual ele guardava na memória de maneira especial, não poderia imaginar algo semelhante.
Com humildade e até uma “pitada” de bom humor, ele relatou o CASO DO FURO DA BALA:

“Tá lá o corpo estendido no chão”, como diria o compositor João Bosco.
Melhor dito, em decúbito dorsal (de barriga pra cima), atravessado sobre uma cama de casal. Enfim, um cadáver do sexo masculino de, aparentemente, 50 anos de idade.
Muita gente, autoridades e agentes da autoridade, todos no afã do isolamento de local. Profissionais de jornais, rádio e televisão. Curiosos, muitos curiosos.
“Abram alas, chegou a “equipe da Criminalística”. Ohhhhhhhhhhhhhh!!!!
Pronto, lá estava a nossa equipe: um motorista, um papiloscopista, um fotógrafo e eu, perito criminalístico, todos no palco do crime. Móveis quebrados, desorganização integral do que seria um dormitório de casal e a vítima, esta já em estágio completo de rigidez cadavérica.
Nela não encontrei ferimentos, vestígios de luta, marcas aparentes de outras violências, nada...
Ao sair do local veio o assédio da mídia, que sempre acorria em locais movimentados como esses, sequiosos por novidades.

- E aí, Doutor? Homicídio, suicídio ou acidente?
- Olhem. Ainda não temos elementos para definir o fato.
- Muitos ferimentos? Insistem.
- Não. Nenhum, relato...
No outro dia, todos os jornais publicavam:
ImagePERITO NÃO VÊ O FURO DA BALA.
Meu Deus! Um projétil de calibre fino (.22) penetrara no osso frontal do crânio da vítima, entre a testa e o implante do denso couro cabeludo. A mesma caíra naquela posição, de costas para o colchão, fechara-se o orifício e nem uma gota de sangue dali fluíra, mesmo ao examinarmos em outras posições.
Talvez, com a ação dos padioleiros em transportar o cadáver para o IML, o filete de sangue se revelara. Os jornalistas viram e, posteriormente, lançaram aquela manchete e a respeitosa gozação deles (na maioria, meus velhos conhecidos).
Ficara a lição.
Daquele momento em diante, os relatórios dos peritos, que antes definiam número de ferimentos, larguras, comprimentos, etc. (muitas vezes em completa contradição com o que descrevia o IML), agora passariam a conter, por minha iniciativa: “A existência dos ferimentos fotografados, ou não localizados por nós, nas condições que o local oferecia, bem como suas prováveis características, serão descritas competentemente pelos médicos legistas”. Fim.
Com isso ficávamos restritos apenas ao exame perinecroscópico da vítima e aos vestígios e indícios do local.
Obs.: Não me constranjo em apontar uma ou outra falha, porque, quiçá, essas foram as motivações de todos os demais acertos da minha vida".
 

Para finalizar, garanto que vocês não esqueceram a história que relaciona o Nelsinho ao Professor ERALDO RABELO. Pois ele me contou.
Nos cursos de formação da ACADEPOL, lado a lado, ERALDO RABELO e NÉLSON VASCONCELOS davam aula. Rabelo leciona Criminalística e o Nelsinho, Biologia. O Professor Rabelo, em sala de aula,  era um homem contido e falava em tom de voz normal. Na sala ao lado, o Nelsinho prendia a atenção dosImage alunos ficando em pé sobre a mesa do professor, aos berros em determinados pontos da aula, com gestos e trejeitos que fascinam os presentes.
Resultado: o GRANDE MESTRE ERALDO RABELO, perdeu a paciência e procurou a direção:
“Tomem providências. Este professor de Biologia é um maluco. Não consigo dar aula em paz, é uma algazarra tremenda na sala ao lado”.

Nelsinho conta o episódio com mais um sorriso e a mesma admiração que mantém por alguns amigos que considera especiais e inesquecíveis: além do Professor Rabello, outro gênio que freqüentava a casa dele: o artista plástico IBERÊ CAMARGO autor de desenhos feitos especialmente para ele.

ImageAh! E a admiração pelo desenhista, humorista, dramaturgo, escritor, tradutor e jornalista MILLOR FERNANDES, falecido em 2012. Na recepção do escritório, NÉLSON VASCONCELOS guarda com carinho um quadro com um pensamento que Nelsinho aprecia muito.
 
 
 
 
 
 
 
 
Texto e fotos – Norberto Peres DG/IGP/RS em 23/07/2015          
 
IGP e PROCERGS em reunião de trabalho sobre Tecnologia da Informação
Nesta tarde de sexta-feira (24), na sala de reuniões da direção da PROCERGS (Companhia de Processamento de Dados do RS), o diretor-geral do IGP, peritoImage criminalístico Cleber Ricardo Teixeira Müller e o chefe da Divisão de Tecnologia da Informação (TI), André Luiz da Silva Assis apresentaram projetos de Identificação Biométrica e Carteira Funcional a ser implantada na SSP ( Secretaria da Segurança Pública do RS). Participaram do encontro diretores da PROCERGS em diversas áreas, liderados pelo diretor-presidente Antonio Ramos Gomes e Jorge Fernando Krug Santos, representante do Banrisul, responsável pela área de TI.

Após a apresentação ficou estabelecida a necessidade de um esforço conjunto no sentido da implantação dos novos sistemas. Mas, antes, a idéia é agendar uma apresentação ao governador José Ivo Sartori e ao secretário-geral de Governo, Carlos Búrigo, para demonstrar os múltiplos benefícios que Estado terá com as novas tecnologias.

Texto e fotos – Norberto Peres – DG-IGP/RS em 24/07/2015        
 
Diretor –Geral do IGP/RS recebe gestores de órgãos federal e municipal no gabinete
ImageNessa quinta-feira (23), o diretor-geral do IGP, perito criminalístico Cleber Ricardo Teixeira Müller recebeu, no gabinete, a diretora-geral do TSE – Tribunal Superior Eleitoral, LEDA BANDEIRA, acompanhada de assessores. Ela esteve em Porto Alegre para cumprimento de agenda, incluindo a reunião com a direção da Perícia Oficial do RS. O objetivo do encontro foi a apresentação de proposta de parceria para intercâmbio de informações do Banco de Dados das Instituições.


Logo depois, Cleber Müller recebeu o procurador-geral adjunto do município de Porto Alegre, Lieverson Perin. O propósito da visita foi o de negociar umImage convênio entre o município e o IGP para a confecção de carteiras funcionais para os servidores daquela repartição pública.


Acompanhou o diretor-geral Cleber Müller o chefe da Divisão de Tecnologia da Informação do IGP, André Luiz da Silva Assis.


Texto e fotos – Norberto Peres – DG-IGP/RS em 24/07/2015       
 
FORÇA TAREFA REDUZ DEMANDA DE PERÍCIA VEICULAR NA REGIÃO DAS MISSÕES
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Em cumprimento à Ordem de Serviço nº13/2015 que determina que os Peritos Criminais da 5ª Coordenadoria Regional de Perícias (5ª CRP-IGP/RS) atendam perícias veiculares nas cidades da 6ª CRP, nos dias 15 e 16 de julho quarta e quinta-feira da última semana, os Peritos Criminais do Posto de Criminalística de Santa Maria, Camilo Costa Mércio, Clândio Bortoluzzi Soares e Rafael Noal Moro, juntamente com o Fotógrafo Criminalístico Géderson de Lima da Luz realizaram atendimentos de Identificação Veicular (EPNIVA), em regime de força-tarefa, nas cidades de Panambi e Cruz Alta.

Na oportunidade o Perito Criminal Maurício Mariani, lotado no Posto de Criminalística de Santo Ângelo acompanhou as atividades realizadas visando aImage atualização e treinamento. Dando seguimento a esta força-tarefa já foram agendados atendimentos na cidade de Santo Ângelo, região das Missões, em 29 e 30 de julho, quarta e quinta-feira da próxima semana.

Todos os laudos periciais resultantes de perícias de identificação veicular realizadas pelos servidores do Posto de Criminalística de Santa Maria são emitidos em formato digital (laudo eletrônico) desde abril de 2015, garantindo maior rapidez na confecção e expedição dos mesmos.

Texto – Perita Criminal Engenheira Simone Bassan Petry – 5ª CRP Santa Maria
Fotos - Fotógrafo Criminalísitico Géderson de Lima da Luz - 5ª CRP - Missões
Edição – DG – Ascom IGP/RS     
 
Diretor-Geral do IGP é recebido pelo presidente da Assembléia Legislativa do RS
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Na manhã desta terça-feira (21) o diretor-geral do IGP/RS, perito criminalístico Cleber Ricardo Teixeira Müller foi recebido em audiência pelo presidente da Assembléia Legislativa do RS (ALERGS), deputado Edson Brum. Acompanhado do chefe da Divisão de Ensino do IGP, Adriano Barcelos Pinheiro, Cleber Müller formalizou o convite para a solenidade de abertura do 5º Seminário de Pesquisas, Estudos e Inovações do IGP, a ser realizada às 9 horas do dia 25 de agosto, no Teatro Dante Barone da ALERGS. O evento será nos dias 25 e 26 de agosto.

Na conversa informal que mantiveram durante 30 minutos, Cleber Müller e o deputado Edson Brum trataram de assuntos relacionados a mudanças na legislação que podem beneficiar servidores de carreira do IGP, o projeto de reformulação das Coordenadorias Regionais de Perícias, a implantação doImage laudo digital e a construção do Centro Regional de Excelência em Perícias, cuja obra deve começar neste mês de agosto. Durante parte da audiência esteve presente o ex-deputado Achylles Braghirolli, assessor parlamentar do presidente da ALERGS.

Após a audiência com o presidente da Assembléia Gaúcha, o diretor-geral do IGP/RS concedeu entrevista à TV Assembléia, sobre os assuntos tratados no encontro.

Texto e fotos – Norberto Peres – DG-IGP/RS em 21/07/2015           
 
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