O Diretor do Instituto-Geral de Perícias, Áureo Luiz Figueiredo Martins, realizou na manhã de hoje, 9/11/2009, a abertura do IV Curso Teórico-Prático de Qualificação em Toxicologia Forense-Nível Intermediário, na sede do Laboratório de Perícias do IGP (Av. Ipiranga, 1807, 3º andar).
Aos peritos vindos do Acre, Bahia, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Santa Catarina e São Paulo, o Diretor Áureo Martins deu as boas vindas e falou sobre a estrutura e distribuição geográfica do IGP-Departamento de Criminalística, na Av. Princesa Isabel, Departamento de Identificação e Laboratório de Genética Forense na Av. Azenha e Departamento Médico-Legal e Laboratório de Perícias, onde, ora se realiza o Curso de Toxicologia Forense, na Av. Ipiranga. Salientou que a necessidade de aproximar fisicamente os departamentos entre si e com a direção e administrativo é que justifica a construção do Complexo IGP, que reunirá todos em um mesmo local.
O Diretor-Geral do IGP também falou sobre o projeto de certificação digital dos laudos que o IGP está se empenhando para implementar até dezembro e que implicaria em uma economia em torno de dez mil folhas de papel gastas por dia. Ressaltou a importância do IV Curso Teórico-Prático de Qualificação em Toxicologia Forense-Nível Intermediário como exemplo de troca de experiências entre os Estados, dizendo que é um meio de qualificar cada vez mais a perícia. Como resultado dessa troca já são 68 peritos treinados no curso no nível básico e, agora, mais 12, no nível intermediário.
O IV Curso Teórico-Prático de Qualificação em Toxicologia Forense-Nível Intermediário tem uma carga horária de 40 horas, atendendo peritos de vários Estados e do Distrito Federal. Abordará a técnica de cromatografia fase gasosa com detector de ionização de chama e a validação de métodos. A  coordenação fica a cargo da Perita Viviane Fassina (IGP/RS) com supervisão de Edson Wagner Barroso (SENASP/MJ), tendo como professores a perita Silvana Maria Silva e o perito Marcos José Carpes.
Integram a turma de alunos os seguintes peritos: AC- Mário Sandro Martins de Souza, AP-Ulysses Bruno Aflalo Teixeira, BA-Jussara de Souza Nascimento, BA-Celinalva da Silva Lima Oliveira, DF-Ieda Carla da Conceição Coelho Costa, MT-Saulo Lucatelli, MS- Rogério Pereira de Oliveira, MG- Glause Lemos De Carvalho, PA- Luciana Cristina Coelho de Melo; PR- Priscylla Maria Kaled Camelo, SC-Fernando Meurer, SP- Katia Eugenia Rosin Delphino.

O Diretor-Geral do Instituto-Geral de Perícias, Áureo Luiz Figueiredo Martins, foi o convidado da reunião mista do Conselho de Relações Institucionais e Comunicação Social do Tribunal de Justiça, nesta manhã, 6/11/2009, na sede do TJ (Av. Borges de Medeiros, 1565, 12º andar).

Recebido pelo presidente do Conselho de Relações Institucionais e Comunicação Social, Desembargador Voltaire de Lima Moraes, e pelos Conselheiros, Juíza Osnilda Pisa e Juiz Rinez de Trindade, Áureo Martins palestrou sobre “As ações do Instituto-Geral de Perícias no Estado e seu relacionamento com o Poder Judiciário. Acompanhado do Corregedor-Geral e Diretor-Geral Substituto, Velocino Camargo, da Supervisora Técnica, Maria Cristina Bottizzo de Farias, da Diretora do DML, Débora Vargas de Lima, da Diretora do departamento de Criminalística, Eliana Sarres Pessoa, do Diretor do Departamento de Identificação, Guilherme Lopes, do Vice-Diretor do DC, Reinaldo Pedreski Filho, da representante da Direção do Laboratório de Perícias, Trícia Albuquerque e dos assessores Eduardo Lourenço e João Cardona, o Diretor-Geral apresentou a história, a estrutura e as ações do órgão. Salientou que a partir da emenda constitucional 19 de 17 de julho de 1997, o IGP passou a existir como o terceiro órgão da Segurança Pública, juntamente com a Brigada Militar e Polícia Civil. Apresentou cada um dos Departamentos: Criminalística, Identificação, Médico-Legal, Laboratório de Perícias/Genética Forense e demonstrou que as solicitações de perícias  criminais saltaram de 13 mil em 2002 para 27 mil em 2008. Informou também que o Departamento de Identificação tem um acervo de 13 milhões de fichas digitalizadas com fotos, dados e dactilares, que se constitui como o maior banco de dados e imagens do país. Apontou as vantagens da digitalização que  possibilita a gestão on-line dos serviços de confecção de carteiras de identidade em todo o Estado, o relatório de atendimentos do servidor e alimenta automaticamente o Banco de Dados “Ïndivíduo” do Consultas Integradas, além de tornar possível também os laudos com certificação eletrônica, que é uma das metas do IGP para o próximo ano.

O novo sistema de gravação áudio-visual para perícias psiquiátricas infanto-juvenis utilizado pelo DML no Centro de Referência no Atendimento da Criança e do Adolescente – CRAI foi outra das inovações citadas pelo Diretor-Geral e ressaltado pela Diretora do DML o fato de que somente duas cidades do Brasil possuem um Centro de Referência no Atendimento da Criança e do Adolescente, como o CRAI, a saber, São Paulo e Porto  Alegre.

Áureo Martins falou também sobre as recentes aquisições de aparelhos pelo IGP como o VSC 6000, para utilização em documentoscopia pelo Departamento de Criminalística, os cromatógrafos para o Laboratório de Perícias e outros, a nomeação dos aprovados do concurso 2008, os avanços obtidos em relação ao DNA forense pelo Laboratório de Genética, que já foi responsável pelo treinamento de mais de 30 peritos de todo País na técnica de DNA Mitocondrial, os projetos de construção de novos postos no interior do Estado e do Complexo do IGP, que reunirá todos os departamentos em um mesmo território.

O Presidente do Conselho de Relações Institucionais e Comunicação Social, Desembargador Voltaire de Lima Moraes, parabenizou o Diretor-Geral do IGP, fazendo o registro de que tantas vezes o serviço público é criticado, mas o que se estava vendo na exposição de Áureo Martins era um serviço de magnitude, além de afirmar que levaria à Corregedoria a sugestão de que as informações sobre o a estrutura e atividades do IGP viessem a integrar o currículo do curso de juízes. Já o juiz Rinez Trindade, além de também dar os parabéns à equipe do IGP, ressaltou a importância dos Consepros para a Segurança Pública. A juíza Osnilda Pisa colocou que não conhecia a estrutura do IGP, salientando que o trabalho realizado pela perícia no CRAI não apenas evitava a revitimização da pessoa, como preservava a memória das vítimas e o registro disso. Outra das ações que chamou a atenção de Osnilda Pisa foi o empenho do IGP em relação à certificação dos laudos, que irá facilitar muito o trabalho dos juízes e todos que trabalham com a Justiça.