Na última segunda-feira, 8/03/2010, a Direção do DML recebeu  a visita de representantes da Comissão Municipal de Serviços Funerários do município de Porto Alegre. Na ocasião foram abordadas questões como a presença constante de agentes funerários em frente ao prédio do DML, assediando familiares de vítimas necropsiadas na instituição, a necessidade de repasse ao DML de urnas funerárias a serem utilizadas nos sepultamentos realizados pelo Departamento Médico Legal e outros temas de interesse mútuo.
Na reunião foi decidido que será intensificado um trabalho conjunto do DML com a SMIC, intermediado pela Comissão, na fiscalização das atividades das empresas funerárias junto ao DML. Estiveram presentes Paulo Valentim Saldanha Fernandez (presidente), Adelto Rohr (suplente) - ambos representando à SMIC; e Alessandra Gularte - representando o SINDIHOSPA.

A Diretora do Departamento Médico-Legal, do Instituto-Geral de Perícias, Débora Vargas de Lima, acompanhada da Chefe da Divisão de Perícias da Capital, Susete Andersen Cavalcante, receberam na última segunda-feira (8/03/2010) a visita de representantes do Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre.
O Diretor Geral do HPS, Júlio Henrique Ferreira, acompanhado do Diretor Técnico, José Alberto R. Pedroso, da Diretora Administrativa, Márcia Brasil e da Diretora da SAMU, Rosemari Jung, visitaram as instalações do necrotério, o prédio do Serviço de Verificação de Óbitos e trataram de temas de interesse das duas instituições como as situações de necropsia, que seriam da competência do Departamento Médico-Legal (casos de morte violenta ou suspeita de violência) e quais as de responsabilidade das instituições de saúde. Foram abordadas as orientações do Ministério da Saúde, do Conselho Federal de Medicina, da Secretaria Municipal da Saúde, além da Portaria Conjunta nº 001/2001 da Secretaria de Segurança Pública e da Secretaria Estadual da Saúde.

O Diretor-Geral, Áureo Luiz Figueiredo Martins, diretores dos Departamentos e servidores responsáveis pelas áreas de informática e tecnologia da informação do Instituto-Geral de Perícias reuniram-se, nesta manhã, 10/03/2010, no auditório do IGP (Rua Voluntários da Pátria, 1358-3º andar-Ala Norte) para assistirem à palestra do presidente da empresa Sistemas Tecnológicos de Segurança-Safetech, Sebastião Dias Sobrinho, de Minas Gerais. A abordagem se referiu às tecnologias de perícias para as áreas da criminalística, medicina legal, identificação e laboratorial.
Vários instrumentos e equipamentos foram apresentados: material para preservação e registro de evidências em local de crime, computador especial para local de crime (a prova de choque, de chuva, com iluminação especial e sistema de contenção de excesso de claridade do sol), sprays, kits de identificação de drogas, modelos de marcas de calçados, pneus e fluidos e softwares para comparação de impressões digitais, para tratamento de latentes para tratamento e comparação de imagens, veículos para transporte de cadáveres, acessórios para autopsias, laboratórios móveis para DML ou IML, entre outros.

Tendo como cenário o auditório do Instituto-Geral de Perícias (Rua Voluntários da Pátria, 1358-3º andar-Ala Norte), técnicos da Photonita apresentaram aos peritos e papiloscopistas do IGP, delegados da Polícia Civil e peritos da Polícia Federal o protótipo denominado Lepus, desenvolvido pela empresa com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos-FINEP, do Ministério de Ciência e Tecnologia.

Apresentados pela Supervisora Técnica do IGP, a perita Maria Cristina Bottizzo de Farias, Analúcia Vieira Fantin e Carlos Aurélio Pezzotta falaram sobre a história da Photonita e do protótipo Lepus, as aplicações do sistema e a proposta de parceria ao Instituto-Geral de Perícias. Explicaram que o nome Lepus significa lebre, em Latim, sendo que o equipamento pretende agregar em seu funcionamento as características do animal, ou seja, uma visão de 360º e rapidez.

As aplicações do Lepus seriam exames microcomparativos de elementos de munição, aquisição e armazenamento de imagens de projetís e de estojos deflagrados, ferramentas gráficas para análise de confrontos de imagens digitais, a correlação informatizada com reconhecimento automatizado de projetís semelhantes e a perspectiva de interligação de sistemas Lepus entre os diversos institutos de perícia.

Os objetivos da proposta de parceria com o IGP se definem em estabelecer um canal de comunicação que permita aos desenvolvedores interagir com os peritos, colher informações que sejam úteis para o desenvolvimento do equipamento, criar um produto que supra as atuais necessidades dos peritos relativas à identificação em balística, através de um equipamento automatizado, software robusto e contendo interface amigável. O Lepus seria testado até 2013 no Departamento de Criminalística do Instituto-Geral de Perícias.