InstitutoGeral de Perícias

Diretor-Geral do IGP palestra para alunos do Curso de Perícia Criminal da Polícia do Exército

O Diretor-Geral do Instituto-Geral de Perícias, Áureo Luiz Figueiredo Martins, falou aos alunos do Curso de Especialização em Perícia Criminal da Polícia do Exército na sede do III Batalhão do Exército (Av. Correa Lima, 550), nesta tarde, 19/10/2010.
Áureo Martins iniciou a palestra, falando sobre a missão do IGP. Em seguida passou à atividade pericial e os artigos do Código de Processo Penal que lhe correspondem. Salientou a importância do processo de cadeia de custódia no tratamento do vestígio e da prova, prazos, o protocolo seguido pelo Departamento Médico-Legal na realização das necropsias, as formas de identificação de corpos e sobre cada um dos Departamentos (Criminalística, Identificação, Médico-Legal e Laboratório de Perícias) e suas atividades. Salientou também os investimentos e conseqüentes avanços tecnológicos obtidos, além de citar áreas novas de perícias como a informática, a acústica forense e as ambientais.
Equipamentos como o microcomparador balístico, o VSC6000, empregado para detectar falsificações na seção de Documentoscopia Forense, os cromatógrafos utilizados nas seqüências de DNA, o crimescope usado para detectar fluidos, a digitalização das carteiras de identidade são alguns exemplos desses avanços tecnológicos.
As novas técnicas de extração de DNA, os estudos sobre o software CODIS, que objetiva criar um banco de dados genético, a nova técnica de teste residuográfico, o ingresso de novos servidores através do concurso de 2008 e o aumento do número de laudos expedidos por dia pelo IGP, que chegam, hoje, a 773, foram citados pelo Diretor do Instituto-Geral de Perícias como exemplos de crescimento da instituição ao longo de seus treze anos.
O Diretor-Geral do IGP foi recebido pelo Comandante do III Batalhão de Polícia do Exército, Coronel Fernando Telles Ferreira Bandeira, em sua chegada, e recebeu um diploma de participação no curso do Capitão Carlos Cesar Martins ao final de sua palestra.

IGP recebe a visita de técnicos da Seccional da Cage na SSP

O Diretor-Geral do Instituto-Geral de Perícias, Áureo Luiz Figueiredo Martins, o Diretor Administrativo, Eduardo Lima Silva, a Coordenadora da Divisão de Finanças, Vânia Gonçalves e o Chefe de Perícias da Capital do Departamento de Identificação do IGP (DI/IGP), Eduardo Lourenço, receberam nesta manhã, 18/10/2010, o Chefe da Seccional da Contadoria e Auditoria-Geral do Estado – CAGE na Secretaria da Segurança Pública, Tarcísio de Conto, acompanhado dos Agentes Fiscais do Tesouro do Estado, Mário de Oliveira Palma, Isaias Dagili da Silva Lopes e Fernando Davis Golbert.
O encontro serviu para mostrar o funcionamento do serviço digital de emissão de carteiras de identidade do DI/IGP, como também o dos Departamentos (Criminalística, Médico-Legal e Laboratório de Perícias), oferecendo aos visitantes uma visão integrada das atividades do Instituto-Geral de Perícias.

Direção-Geral se reúne com Direções e Chefias do IGP

O Diretor-Geral do Instituto-Geral de Perícias, Áureo Luiz Figueiredo Martins, reuniu-se nesta tarde, 14/10/2010, com os

Diretores dos Departamentos (Identificação-DI, Médico-Legal-DML, Criminalística-DC e Laboratório de Perícias), Corregedoria, Supervisão Técnica, Administrativo e as Chefias das Divisões (Material, Pessoal, Financeira e Informática).
Entre outros assuntos específicos de cada unidade, foram abordados o Relatório de Atividades 2010, a previsão de inauguração da Escola Superior de Perícias, que faz parte da Academia Integrada de Segurança Pública (ACISP) em 22/12/2010 e as propostas de redação dos decretos das Coordenadorias Regionais do IGP e da Escola, o Banco de Dados Genético-CODIS, a Operação Verão e a inauguração do Posto de Criminalística de Santo Ângelo, prevista para o final do ano.
Estiveram presentes ao encontro o Corregedor e Diretor-Geral Adjunto do IGP, Velocino Camargo, o Diretor do DI, Guilherme Lopes, a Diretora do DML, Débora Vargas de Lima, a Chefe da Divisão de Perícias da Capital do DML, Suzete Cavalcanti, a Supervisora Técnica, Maria Cristina Bottizzo de Farias-(ST/IGP), o Chefe da Divisão de Perícias do Interior do Departamento de Criminalística, Alexandre Vinicius Denega, o Diretor Administrativo, Eduardo Lima Silva, os coordenadores da Divisão de Informática da Supervisão Técnica (ST), perito Hóris Rizzon e o analista de sistemas André Assis, o perito Jackson Dombrowski (ST), a Chefe dos Laboratórios, Viviane Fassina, as coordenadoras de Divisões-Pessoal- Maria Elenir Bastiani, de Material-Cláudia Klarmann, e Financeira-Vânia Gonçalves.

Laboratório de Perícias do IGP identifica nova droga remetida pelo correio

O Laboratório de Perícias do IGP concluiu o laudo requisitado pelo Del. Luiz Fernando Martins, da DPPA/DINARC/DENARC, referente à ocorrência nº 394/2010, IP nº 390/2010 sobre uma nova droga, inicialmente reportada como sendo heroína pelo DENARC, que é enviada ao destinatário através do serviço de correio.
Após isolamento e caracterização por diversas técnicas analíticas, os peritos químico-forenses Viviane Fassina e Daniel Scolmeister concluíram que se tratava da N, N- Dimetiltriptamina (DMT). O laudo 7094-47/2010 foi retirado em 05/10/2010 por Luis Paulo Silva, após contato com o Delegado Luis Fernando Martins.
A Dimetiltriptamina é um composto indólico substituído que está presente em plantas como Mimosa hostilis e Psychotria viridis, podendo ser extraído das mesmas ou sintetizado. Os efeitos iniciais são caracterizados por vertigem, náuseas, euforia e excitação agressiva, podendo chegar às alucinaçoes de visualização de animais, comunicação com divindades ou demônios e vôos pelos ares e lugares distantes.
No Brasil, algumas seitas religiosas como a seita do Santo Daime e da União do Vegetal utilizam o chá da Psychotria viridis em conjunto com a Banisteriopsis caapi na prática do culto religioso.
A DMT faz parte da lista F2 – Lista de substâncias psicotrópicas de uso proscrito no Brasil, segundo a portaria 344/98, da SVS/MS, de 12/05/98 e suas atualizações posteriores. Contudo, a utilização do chá das ervas em rituais religiosos é permitida no Brasil.