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Solenidade de posse do Diretor-Geral do IGP será às 17 horas desta segunda-feira |
 Nesta segunda-feira, 19/03, às 17 horas, no Auditório do IGP (R. Voluntários da Pátria, 1358-3º andar/ala norte) o perito médico-legista João Luiz Corso transmite o cargo de Diretor-Geral do Instituto-Geral de Perícias ao perito criminalístico engenheiro José Cláudio Teixeira Garcia. Na ocasião também serão empossados a nova Corregedora-Geral, Andréa Brochier Machado, e o novo Diretor do Departamento de Criminalística, Antônio Pedro da Luz Figini. Designado pelo Secretário da Segurança Pública, Airton Michels, José Cláudio Teixeira Garcia assumiu a Direção-Geral do Instituto-Geral de Perícias desde 30/01/2012, devido à aposentadoria de João Luiz Corso, após 39 anos de serviço, dos quais dedicou 26 anos e 5 meses ao Instituto-Geral de Perícias, ocupando por duas vezes a Direção-Geral (2000 a 2002 e 2011 a 30/01/2012). José Cláudio Teixeira Garcia é natural de Porto Alegre, Engenheiro Eletricista formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) em 1986 e Perito Criminalístico Engenheiro desde 1987. Ocupou diversos cargos durante seus 25 anos de IGP. Foi chefe da Seção de Engenharia Legal do Departamento de Criminalística em 1997. Foi Corregedor-Geral e Diretor-Geral Adjunto do Instituto-Geral de Perícias de 1999 a 2002 e Diretor interino do Departamento de Criminalista em 2001. Em 2011, voltou ao cargo de Corregedor-Geral e Diretor-Geral Adjunto do IGP, e, em 30/01/2012 substituiu João Luiz Corso na Direção-Geral do Instituto-Geral de Perícias. Texto e foto: Maria da Graça M.G.Kreisner |
Laboratório de Perícias Necropapiloscópicas do IGP tem 82,5 por cento de eficácia na identificação |
O Departamento de Identificação do Instituto Geral de Perícias (DI-IGP), contabiliza a solução de 3.107 dentre os 3.154 casos de investigação de identidade cadavérica encaminhados no ano de 2011. Este ótimo resultado também se deve ao trabalho desenvolvido no Laboratório de Perícias Necropapiloscópicas, onde a resolução de casos chega a 82,5 por cento. Os dados constam do relatório organizado pela papiloscopista Gabriela Carvalho Pinto, pesquisadora de novas técnicas em Necropapiloscopia, no curso técnico em Biotecnologia do Instituto Federal do RS, que trabalha no laboratório juntamente com o papiloscopista Paulo Ricardo Ferreira. PAPILOSCOPIA/NECROPAPILOSCOPIA De acordo com Gabriela, a Papiloscopia é a ciência que trata da identificação humana através das papilas dérmicas existentes na palma das mãos e na sola dos pés, mais conhecida pelo estudo das Impressões Digitais. As impressões digitais são únicas e, graças a isso, tornaram-se um método rápido, seguro e confiável para a identificação de pessoas. A pele, na superfície interna das mãos e dos pés tem linhas (papilas) que formam os padrões que conhecemos por impressão digital. Essas linhas podem formar bifurcações, pontas ou curvas, criando padrões totalmente únicos. Há um século que esses padrões têm sido extremamente úteis na identificação civil e criminal. Nos dias de hoje, os papiloscopistas passaram a ter um poderoso aliado: o sistema automatizado de identificação de impressões digitais (AFIS). Usando um sistema AFIS, esses padrões são identificados pelo software e usados para comparação com outras digitais para determinar se vieram do mesmo dedo e, portanto, da mesmo pessoa. O Sistema AFIS pode detectar automaticamente várias características de uma impressão, como: padrão das papilas, deltas, número de papilas e minúcias. Minúcias são os pontos aonde as papilas se bifurcam ou terminam. Baseado na disposição das minúcias é possível procurar em grandes bancos de dados e encontrar a identidade da pessoa. A Necropapiloscopia é a área da Papiloscopia que trata da identificação post mortem, um trabalho relevante para a sociedade, já que possibilita a entrega dos corpos identificados para as famílias, acabando com a espera dolorosa. O Laboratório de Perícias Necropapiloscópicas do IGP, por sua vez, trata de impressões digitais de cadáveres em condições especiais (putrefatos, carbonizados, mumificados, esqueletizados ou saponificados), ou seja, que apresentam dificuldades extremas para a identificação. A partir da aplicação de técnicas periciais e com o auxílio da ferramenta AFIS e do Banco de Dados do Departamento de Identificação, a Necropapiloscopia obtém vantagens em relação a outros métodos de identificação post mortem, por ser mais barata, geralmente mais rápida e, no caso do exame de DNA, não dependente de material fornecido por familiares consanguíneos, ou de fichas de tratamento dentário (no caso do método de identificação pela arcada dentária). Segundo a papiloscopista Gabriela, o exame necropapiloscópico é a alternativa mais eficiente, por exemplo, para a identificação de cadáveres nos casos de pessoas adotadas (sem parentes consanguíneos) ou de gêmeos univitelinos, cujas características de DNA são idênticas, mas sempre possuem impressões digitais diferentes. Prevenção para 2014 Em 2011, a servidora Gabriela Pinto participou da 1º Conferência Internacional de Identificação de Vítimas de Desastres, realizada no Rio de Janeiro. Neste evento, foi escolhida como representante da área de Papiloscopia na região sul do Brasil. Segundo ela, “o evento trouxe ao Brasil, especialistas da Alemanha e África do Sul, países que sediaram as duas últimas edições da Copa do Mundo de Futebol, além de profissionais que estiveram em missões como, o terremoto no Haiti, o relato da identificação dos restos mortais das vítimas do acidente com o avião da Air France, e contou também com a participação de técnicos da Interpol, organização internacional que colabora intensamente com o trabalho de identificação de vítimas”. O intercâmbio entre os profissionais amplia a ideia de cooperação e a troca de experiências. “Às vésperas de um evento do porte de uma Copa do Mundo, o laboratório faz parte da preparação de uma infraestrutura para eventos de grande porte.” DI-IGP é referência nacional O diretor do Departamento de Identificação do IGP, Carlos Eduardo Falcão Pereira, salienta um aspecto que distingue o Estado do RS, em relação às demais unidades da Federação: - “Temos mais uma vantagem da identificação necropapiloscópica, que é na esfera criminal. Em muitos casos, o cadáver chega sem identificação ao DML, vítima de algum crime. Com a nossa identificação, a Polícia Civil contará com dados relevantes para desenvolver melhor a sua investigação (nome completo do indivíduo, sua filiação, etc.).” – afirma o diretor Falcão. Já a responsável pela área criminal do laboratório, Flávia Viana Ferreira, acrescenta que “o Laboratório de Perícias Necropapiloscópicas surgiu para resolver casos até então sem solução. É através da necropapiloscopia que temos, hoje, como dar uma resposta à sociedade, quanto à identidade de indivíduos anteriormente considerados indigentes e devolvê-los às famílias. Precisamos qualificar cada vez mais esses profissionais, para que os índices de resolução sejam cada vez maiores.” Texto: Maria da Graça M.G. Kreisner e Norberto Peres – Ascom IGP/RS Fotos: Norberto Peres |
Médica Legista do IGP fala sobre a Violência Emocional no Seminário sobre Mulheres na Segurança |
Violência emocional contra a mulher, sem vestígios físicos aparentes foi o tema apresentado nesta manhã, 09/03, pela representante do IGP/DML, perita médico-legista Angelita Rios no Seminário sobre as Mulheres na Segurança. Angelita Rios, perita médico-legista do Departamento Médico-Legal (DML, onde ocupa também tem o cargo de Chefe de Perícias da Capital, e Coordenadora do DML no CRAI – Centro de Referência no Atendimento Infanto-Juvenil, serviço de atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência, abordou o assunto mostrando a evolução do atendimento às mulheres vítimas de violência no âmbito do DML e também do atendimento interdisciplinar do CRAI. O Serviço Psicossocial passou a atender às mulheres vítimas de violência a partir de 1997, em 2003 se constituiu a perícia em sexologia forense, com o ingresso da psiquiatria forense em 2001, e a partir de 2007 também a psicologia se associou à psiquiatria forense. Salientou ainda que criança, adolescente, mulher-vítimas de violência fazem parte do mesmo universo, por isso os serviços devem ser unificados. De 2001 a 2003 houve 35 perícias psíquicas, em 2011 foram 1032. Em 05/12/2011, o Ministério Público de Gravataí enviou correspondência reconhecendo e agradecendo a dedicação de toda a equipe do CRAI e evidenciando a mudança de paradigmas na avaliação da vítima de violência sexual “... De grande relevância é a avaliação psiquiátrica, em sede de crimes contra os costumes, porque (especialmente em casos em que não há, ou desapareceram, os vestígios materiais) a violência sexual geralmente deixa na psique das vítimas verdadeiras impressões digitais, que permitem aferir sua ocorrência e distingui-la de eventos traumáticos de natureza diversa. Essas experiências foram produzidas por peritos oficiais, psiquiatras que integram o quadro funcional do Departamento Médico-Legal.” Angelita Rios salientou também a busca de qualificação das equipes através das pesquisas em andamento-Entrevista Investigativa: a) Testemunho infantil: oitiva de crianças pré-escolares; b) Intercâmbio internacional: pesquisas conjuntas (Inglaterra, Espanha, Austrália, Estados Unidos, Canadá); Trauma Psíquico: a) pesquisa de marcadores biológicos (marcadores inflamatórios); b) pesquisa em violência doméstica associando exames de neuroimagem e biomarcadores; c) identificação do trauma transgeracional. A transgeracionalidade sob o enfoque em Segurança Pública: a mulher torna-se incapaz de romper com o ciclo de violência, mantendo-se em situação de risco para novos episódios abusivos; sob enfoque em Saúde Pública: a mulher apresenta limitações em exercer a função de cuidadora, expondo filhos e dependentes a situações abusivas (negligência, violência física e sexual, exploração sexual)
O Seminário sobre as Mulheres na Segurança encerra hoje às 17 horas, no Auditório do Ministério Público, Avenida Aureliano de Figueiredo Pinto, 80, Torre Sul. O evento é promovido pelo Governo do Estado, por meio das Secretarias de Segurança Pública e de Políticas para as Mulheres e do Gabinete da Primeira-Dama. |
Médica Legista do IGP palestra sobre a Violência Emocional no Seminário sobre Mulheres na Segurança |
Amanhã (09/03), às 9h30min, a perita médico-legista, Angelita Rios, Coordenadora do DML no CRAI – Centro de Referência no Atendimento Infanto-Juvenil, serviço de atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência, aborda o tema Violência emocional contra a mulher, sem vestígios físicos aparentes - dentro do módulo Palestras voltadas ao enfrentamento à violência contra a mulher, no Auditório do Ministério Público, Avenida Aureliano de Figueiredo Pinto, 80, Torre Sul. Porto Alegre-RS. O objetivo da palestra é mostrar o avanço da perícia nos crimes sexuais, violência doméstica e psicológica, salientando a mudança de paradigma: na ausência de vestígios materiais, será valorizado o testemunho (obtido mediante técnicas cientificamente comprovadas) e a sintomatologia de trauma psíquico expressa pela vítima. Destaca-se, também, a importância do atendimento interdisciplinar da vítima e a compreensão das dificuldades em romper com o ciclo de violência transgeracional, ou seja, quando a mulher torna-se incapaz de romper com o ciclo de violência, mantendo-se em situação de risco para novos episódios abusivos. O Seminário sobre as Mulheres na Segurança encerra às 17 horas. O evento é uma realização conjunta entre as secretarias de Segurança Pública e de Políticas para as Mulheres e do Gabinete da Primeira-Dama, no auditório do Ministério Público, em Porto Alegre.
Texto: Maria da Graça M. G.Kreisner |
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IGP parabeniza às mulheres no Dia Internacional da Mulher |
A ideia da existência de um dia internacional da mulher surge na virada do século XX, no contexto da Segunda Revolução Industrial e da Primeira Guerra Mundial, quando ocorre a incorporação da mão-de-obra feminina, em massa, na indústria. As condições de trabalho, frequentemente insalubres e perigosas, eram motivo de freqüentes protestos por parte dos trabalhadores. Em 1977, a data foi adotada pelas Nações Unidas como o Dia Internacional da Mulher para lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres. A Direção do Instituto-Geral de Perícias parabeniza às mulheres pela data e às suas “guerreiras” por lutarem pelas conquistas do IGP. Direção do Instituto-Geral de Perícias |
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IGP, por meio da Corregedora-Geral, participa de Seminário sobre a Mulher na Segurança Pública |
O auditório do Ministério Público do RS, em Porto Alegre, esteve praticamente lotado, na tarde desta quarta-feira (07). O segundo dia de atividades do Seminário “As mulheres na Segurança Pública” reuniu representantes da Brigada Militar, Polícia Civil, Superintendência dos Serviços Penitenciários e Instituto-Geral de Perícias em torno da presença feminina nas instituições. Na ordem das palestras, a corregedora-geral do IGP, Andrea Brochier Machado, foi a primeira a se manifestar por ter o IGP o maior contingente feminino em seu quadro funcional. Ex-diretora do Instituto de Criminalística, bacharel em Direito e perita criminalística por vocação, segundo ela própria, Andréa expôs durante 20 minutos as atividades dos Departamentos que formam o IGP – Identificação, Médico-Legal, Criminalística e o Laboratório de Perícias, que engloba Laboratório de Genética Forense (DNA). Além disso, destacou a expressiva participação de mulheres e a importância do trabalho que desempenham em cada setor. Utilizando imagens projetadas para ilustrar a palestra, Andrèa Machado, no final, se emocionou ao relatar o recebimento de uma mensagem eletrônica, assinada por Caroline, de 15 anos de idade. No texto, a menina elogia o trabalho da perícia oficial gaúcha e manifesta o sonho de seguir esta profissão. Andrea destacou que o IGP completa 15 anos no próximo dia 17 de julho, “a mesma idade de Caroline, cuja mensagem incentiva o trabalho da perícia, em que pese todas as dificuldades que enfrentamos no dia-a-dia” – frisou Andrea Machado. Na sequência do painel desta tarde, módulo Histórico das Mulheres da Segurança Pública-Avanços e Perspectivasa, apresentaram-se a Delegada Penitenciária Maria José Diniz, representante da Susepe, a Delegada de Polícia Civil, Nadine Anflor e a Tenente-Coronel da Brigada Militar, Ana Haas. O seminário “As mulheres da Segurança Pública” termina na próxima sexta-feira (09). A promoção é do Governo do Estado, por meio das Secretarias de Segurança Pública e de Políticas para as Mulheres e do Gabinete da Primeira-Dama. Texto e fotos: Norberto Peres/ASCOM/IGP/07/03/2012 |
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